[GEG Brasília] Como começar a inovar na sala de aula?

Inovar na sala de aula é possível (e o Design Sprint tá aí pra te ajudar)!








Inovação é uma palavra que assusta, né? O tempo todo somos clamados a inovar na sala de aula, inserir as tais novas tecnologias e as metodologias ativas no nosso cotidiano escolar. Fora isso tem o tal do maker, do bilingue, sem deixar a peteca cair e sem esquecer o currículo.
Inovar assusta, mas não é esse bicho papão que muita gente imagina e, antes de dizer como que podemos iniciar os processos de inovação dentro da sala de aula, preciso desmistificar algumas crenças sobre inovar na sala de aula.
Inovar não é criar algo totalmente novo. Por vezes, adotar uma maneira diferente de explicar determinado conteúdo já seja uma inovação.
Inovar não é inserir tecnologia em todo e qualquer processo de educação. A tecnologia é um meio de fazer a sua aula se tornar mais interativa e inovadora, mas não é a única, ok?
Inovar não é deixar pra trás toda a sua prática pedagógica. Não é bem assim! Inovação é sobre transformar alguns pedaços da sua prática, com a finalidade de melhorar algum processo que está sendo difícil para você e para os seus alunos no seu cotidiano escolar, e para que isso aconteça não faz o menor sentido descartar toda a sua vivência e a sua bagagem pedagógica.


Feitas as devidas considerações acerca da inovação, já podemos entrar na história do “como começar a inovar”!





Há diversas maneiras de dar esse start, sejam elas pequenas ou grandes. Uma delas é o Design Sprint, um processo de design “fast and furious”, onde um grupo de pessoas se reúne para responder questões críticas, dores e inquietações através de design, prototipagem e teste das ideias que surgem ao longo do processo.
Comumente utilizado por empresas e start-ups, o Design Sprint foi popularizado pelo Google para testagem e aceleração de ideias que ainda estão em estágio inicial de desenvolvimento. Neste tipo de mercado, onde os processos são mais complexos e, normalmente, envolvem bastante dinheiro para o seu desenvolvimento, o processo ocorre ao longo de 5 dias, totalizando 40 horas de trabalho, e é um interessante atalho, pois trabalha com a validação de ideias diretamente com os usuário.
É obvio que para levar este método para construir projetos educacionais devemos fazer as devidas adaptações, tanto devido ao tempo (seria incrível se tivéssemos 40 horas para planejarmos aulas e projetos, não é mesmo?), quanto devido à finalidade do processo, afinal, se as startups querem chegar a um produto, o nosso objetivo é muito mais simples (o que não necessariamente tenha a ver com a grandiosidade do seu impacto, ok?).

Você pode fazer os passos no tempo que tiver disponível para desenvolver sua ideia! Já fizemos processos de 2 horas, com protótipos fantásticos, validados com as pessoas que eram diretamente impactadas pelos projetos.

A ordem é ir lá e fazer, colocar a cara no sol mesmo! Você tem total potencial para começar a inovar desde já na sua sala de aula!
Confira aqui os passos para fazer do Design Sprint:



E, se precisar daquela ajudinha , conta com a gente ;)

Dani Veronezi - Líder GEG Brasília

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