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Uma atividade para completar histórias com Gemini
A proposta da atividade era simples e significativa. A ideia era estimular a experimentação com inteligência artificial na educação. Para isso seria necessário completar uma história usando o Gemini após a apresentação que mostrava como escrever prompts a partir de um protocolo específico trabalhado pelo Google. A tirinha tinha dois quadros e o desafio era criar o terceiro, dando um final criativo à narrativa.
Não poderíamos trabalhar com qualquer história. Precisava ser intrinsecamente ligada à rotina dos professores (e também dos estudantes) em sala de aula. Então refletimos sobre algo que pudesse tornar visível aquilo que os professores estavam pensando em relação à inteligência artificial, o tema do momento. A chamada para a ação era bem simples: começamos uma tirinha de 3 quadros e não sabemos como terminá-la. Ajude-nos a elaborar o último quadrinho a partir do que acabou de aprender sobre e com o Gemini. A tirinha a ser completada foi disponibilizada através de um modelo no Google Slides como reproduzo na imagem a seguir.
Por Karla Vidal, Líder do Grupo de Educadores Google em Olinda com a colaboração de Edu Souza, Líder do Grupo de Educadores Google em Conceição das Alagoas.
Para estimular o pensamento crítico tocamos em um ponto sensível de forma divertida. Ao completar a tirinha, além de criar um final para a história, era necessário escrever um prompt de acordo com a ideia de fechamento para gerar uma imagem no mesmo estilo e só assim concluir o desafio.
Para não partir do zero, compartilhamos com os professores os prompts que usamos para gerar os dois primeiros quadros da tirinha: "Ilustre dois bonecos de palitinho conversando felizes em pé em uma sala de aula. Ambos estão com expressão animada. Ilustração com poucos detalhes com fundo branco e traço em preto. Minimalista no estilo rabisco para storyboard" e "Desenhe uma imagem em close-up de boneco de palitinho robô feliz em pé em uma sala de aula. Ilustração com poucos detalhes com fundo branco e traço em preto. Minimalista no estilo rabisco para storyboard".
Para não partir do zero, compartilhamos com os professores os prompts que usamos para gerar os dois primeiros quadros da tirinha: "Ilustre dois bonecos de palitinho conversando felizes em pé em uma sala de aula. Ambos estão com expressão animada. Ilustração com poucos detalhes com fundo branco e traço em preto. Minimalista no estilo rabisco para storyboard" e "Desenhe uma imagem em close-up de boneco de palitinho robô feliz em pé em uma sala de aula. Ilustração com poucos detalhes com fundo branco e traço em preto. Minimalista no estilo rabisco para storyboard".
Logo em seguida demos início a uma rodada de geração de imagens que, além de estimular a criatividade e a reflexão, também tinha o objetivo de inspirar o desenvolvimento de experiências semelhantes para diferentes públicos no futuro, inclusive para os próprios alunos.
A atividade foi embasada em duas abordagens com as quais gosto muito de trabalhar: a aprendizagem criativa e o design thinking.
A aprendizagem criativa proposta por Mitchel Resnick defende que a aprendizagem é mais efetiva quando os participantes estão engajados em processos de criação, experimentação e colaboração. E foi exatamente isso que vivenciamos no evento. Os professores foram desafiados a pensar criativamente, explorando a ferramenta de IA de forma lúdica e crítica. Alguns criaram fechamentos reflexivos e engraçados para a história, enquanto outros trouxeram críticas mais assertivas ou reflexões positivas.
O design thinking, uma abordagem que valoriza a resolução de problemas de forma criativa e iterativa, parece para mim ser fundamental para guiar os participantes na criação de um projeto ou artefato, nesse caso específico a elaboração do terceiro quadro da tirinha. Tanto o processo de escrita e reescrita de um prompt para gerar uma imagem como as múltiplas tentativas de geração para alcançar o resultado desejado, fizeram com que o processo de iteração, característico da etapa de prototipagem em uma jornada de design thinking, fosse vivenciado na prática, utilizando a inteligência artificial como uma ferramenta de prototipagem rápida.
O resultado foi surpreendente. Enquanto alguns participantes criaram histórias críticas e engraçadas, outros fizeram críticas mais assertivas sobre o papel da IA na educação. Uma das tirinhas, por exemplo, questiona o uso da tecnologia para substituir o esforço cognitivo humano com a frase: "Fazer o dever de casa é obrigação de vocês!". Essa diversidade de perspectivas mostrou que a tecnologia não é uma solução mágica, mas uma ferramenta que precisa ser usada com intencionalidade e responsabilidade. Selecionei alguns resultados para apresentar a seguir.
Ao final do evento, ficou claro que a sala de aula é, sim, uma história de amor, mas também de desafios, críticas e reflexões. E o Gemini, com sua capacidade de gerar imagens a partir de prompts textuais, mostrou que a tecnologia pode ser uma grande aliada nessa jornada, desde que usada com consciência e propósito.
Foi uma experiência enriquecedora, não apenas para os professores participantes, mas também para mim e para o Edu Sousa, já que tivemos a oportunidade de ver os professores se divertindo, criando e refletindo sobre o uso da IA na educação.
E você, como usaria o Gemini para contar uma história na sua sala de aula? Compartilhe suas ideias nos comentários!
Aprendizagem Criativa e Design Thinking na prática
A atividade foi embasada em duas abordagens com as quais gosto muito de trabalhar: a aprendizagem criativa e o design thinking.
A aprendizagem criativa proposta por Mitchel Resnick defende que a aprendizagem é mais efetiva quando os participantes estão engajados em processos de criação, experimentação e colaboração. E foi exatamente isso que vivenciamos no evento. Os professores foram desafiados a pensar criativamente, explorando a ferramenta de IA de forma lúdica e crítica. Alguns criaram fechamentos reflexivos e engraçados para a história, enquanto outros trouxeram críticas mais assertivas ou reflexões positivas.
O design thinking, uma abordagem que valoriza a resolução de problemas de forma criativa e iterativa, parece para mim ser fundamental para guiar os participantes na criação de um projeto ou artefato, nesse caso específico a elaboração do terceiro quadro da tirinha. Tanto o processo de escrita e reescrita de um prompt para gerar uma imagem como as múltiplas tentativas de geração para alcançar o resultado desejado, fizeram com que o processo de iteração, característico da etapa de prototipagem em uma jornada de design thinking, fosse vivenciado na prática, utilizando a inteligência artificial como uma ferramenta de prototipagem rápida.
Tirinhas engraçadas e ao mesmo tempo questionadoras
O resultado foi surpreendente. Enquanto alguns participantes criaram histórias críticas e engraçadas, outros fizeram críticas mais assertivas sobre o papel da IA na educação. Uma das tirinhas, por exemplo, questiona o uso da tecnologia para substituir o esforço cognitivo humano com a frase: "Fazer o dever de casa é obrigação de vocês!". Essa diversidade de perspectivas mostrou que a tecnologia não é uma solução mágica, mas uma ferramenta que precisa ser usada com intencionalidade e responsabilidade. Selecionei alguns resultados para apresentar a seguir.
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Tirinha criada por Amanda Cristina Cardoso Ghiraldello |
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Tirinha criada por Aline Tafarelo Tracanella |
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Tirinha criada por Jairo Camargo |
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Tirinha criada por Anelize Baumgarter de Oliveira |
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Tirinha criada por Ricardo Silva Barbosa |
Uma experiência que fica na memória
Ao final do evento, ficou claro que a sala de aula é, sim, uma história de amor, mas também de desafios, críticas e reflexões. E o Gemini, com sua capacidade de gerar imagens a partir de prompts textuais, mostrou que a tecnologia pode ser uma grande aliada nessa jornada, desde que usada com consciência e propósito.
Foi uma experiência enriquecedora, não apenas para os professores participantes, mas também para mim e para o Edu Sousa, já que tivemos a oportunidade de ver os professores se divertindo, criando e refletindo sobre o uso da IA na educação.
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Momento de orientação durante a atividade criativa. |
Foi um presente no Dia dos Professores. E, como costumo lembrar, a educação é uma história que nunca termina – e a tecnologia pode nos ajudar a escrever os próximos capítulos, sejam eles de amor ou de transformação.
E você, como usaria o Gemini para contar uma história na sua sala de aula? Compartilhe suas ideias nos comentários!
Por Karla Vidal, Líder do Grupo de Educadores Google em Olinda com a colaboração de Edu Souza, Líder do Grupo de Educadores Google em Conceição das Alagoas.
Adorei!😍
ResponderExcluirQue bom que gostou! Fico feliz com a leitura e com o comentário. Muito obrigada! Se inspirar alguma ação por aí, não deixe de compartilhar!
ExcluirMaravilhoso!
ResponderExcluirQue bom que gostou! Muito obrigada pela leitura e pelo comentário.
ExcluirAmei a atividade!
ResponderExcluirQue bom que gostou, Rô. Muito obrigada pelo feedback. Se inspirar algo por aí, compartilha com a gente!
ExcluirExcelente! Parabéns pela iniciativa.
ResponderExcluirMuito obrigada, Well. Se inspirar por aí, compartilhe os resultados por aqui! 😉
ExcluirAmei a atividade! Sou professora em um projeto de ensino de tecnologia nas escolas e falo muito sobre IA com meus alunos. Vou usar essa atividade 😁
ResponderExcluirQue maravilha, Gisele! Fico muito feliz com a sua leitura e a possibilidade de ver a atividade inspirando suas práticas. Não deixe de compartilhar para sabermos como foi. Muito obrigada!
ExcluirAmei! Já estou criando a minha aqui.
ResponderExcluirQue bom que curtiu, Vânia! Já tô curiosa para saber o que anda criando por aí! Não deixe de compartilhar 😊
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