Você é daquele(a)s que considera a criatividade como característica só de artistas? Tem vontade de deixar suas aulas mais criativas e não sabe como fazer?
Então, te convido a entrar nesse laboratório de ideias para colocar o tempero da criatividade nas suas aulas. Quando criamos aulas com doses de criatividade, nos apaixonamos por ela e não dá outra: nossos alunos se apaixonam também, há engajamento e uma sintonia que faz a aula fluir e muitas aprendizagens acontecer.
É comum ouvir de alguns educadores: “Mas eu não sou criativo(a)!”
E quem disse que você não é criativo(a)?
Bom! Vamos falar um pouco sobre criatividade. E meu objetivo aqui, ao chegar no final dessa conversa é te deixar convencido(a) de que a criatividade é uma característica/habilidade que pode sim, ser aprendida e, a cada dia mais aperfeiçoada. E mais… você vai começar a sentir a criatividade fluindo nos seus planejamentos e no desenvolvimento de suas aulas. E para isso vamos deixar alguns exercícios para você treinar.
Então vamos lá... Descobrir a fórmula da criatividade?
Primeiro, vamos apresentar um conceito de criatividade. Dave Stewart e Mark Simmons, autores de livros que tratam da criatividade nos negócios, definem assim: “Criatividade é mais que produzir ideias; elas precisam ser novas, mas também úteis.”
Gosto muito da definição deles, porque ela traz o elemento de utilidade, de eficácia e da geração de resultados da criatividade. E dependendo da intencionalidade do que foi gerado é preciso sim, que traga resultados.
E isso já vai ao encontro de que a criatividade não é uma habilidade apenas de artistas. Uma música, uma obra de arte, por exemplo, mexe com nossas emoções. Como é maravilhoso ver, sentir, ouvir e se encantar com essa abordagem da criatividade dos artistas! Mas, e a modernização de algum serviço na escola, um jeito mais rápido e seguro de se fazer algo? Não seria criatividade? Um novo jeito de trabalhar com algum conteúdo do seu componente curricular? Também não seria?
Desmistificando a ideia de que ser criativo é apenas para artistas, para pessoas que possuem habilidades com as artes, depreendemos que existem várias formas e áreas para exercitar a criatividade.
Bom, já sabemos o que é criatividade e que devemos eliminar os preconceitos, aquelas ideias e pensamentos preconcebidos de que criatividade é para poucos e só para artistas.
E como sabemos disso?
Aprendemos sobre isso, lendo bons artigos, pesquisando, vendo vídeos, buscando o nosso desenvolvimento profissional, colocando em prática as aprendizagens e nos conectando com pessoas que gostam de aprender e compartilhar. Atualizar-se constantemente te torna mais criativo.
Então vamos avançar para outra etapa dessa fórmula: Qual será? Qual será?
Fazer perguntas. Isso mesmo!
“Mas eu quero respostas para ser mais criativo e você vem me falar que tenho é que fazer perguntas? Não estou entendendo!”
Você vai entender.
Sabe aquela frase do canal Futura: “Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas! Faz todo sentido na geração de ideias criativas. Isso porque respostas prontas são desafios já explorados. As respostas são necessárias e essenciais para resolvermos problemas e situações desafiadoras, mas num mundo em constante transformação, com uma evolução exponencial, na maioria das vezes, precisamos de respostas mais criativas para os inúmeros desafios que enfrentamos diariamente e, a criatividade entra em cena quando fazemos boas perguntas para os desafios não esperados.
Tudo isso para te dizer que fazer perguntas vai levar você à geração de ideias e portanto, te tornará mais criativo e, a partir delas, poderá criar uma lista de possíveis respostas. Perguntar a si mesmo(a) é um exercício fantástico para gerar ideias. E quando estamos em times então… Aí que a imaginação vai longe e muitas ideias surgem, o famoso brainstorming, chuva de ideias, ou toró de palpites, como se fala aqui em Minas.
Acredito que, nestas alturas, a fórmula da criatividade esteja quase desvendada para você. Mas antes de chegar nela, vamos sugerir alguns exercícios para te ajudar a gerar aulas criativas:
1- Pare por um tempinho e faça perguntas sobre como você pode fazer algo que precisa, de forma diferente e que seja útil. Tenho certeza que alguma boa ideia e criativa virá.
2- Tenha uma listinha de ideias já criadas!
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E vamos à nossa fórmula! Como não temos respostas prontas e as verdades são provisórias, você pode criar a sua da maneira mais significativa para você. Eu criei a minha que, por enquanto, está assim. E se te ajudar a se tornar um(a) professor(a) mais criativo(a) use-a à vontade, porque ela é nossa. E neste caso, a ordem dos fatores não altera o produto.

É comum ouvir de alguns educadores: “Mas eu não sou criativo(a)!”
E quem disse que você não é criativo(a)?
Bom! Vamos falar um pouco sobre criatividade. E meu objetivo aqui, ao chegar no final dessa conversa é te deixar convencido(a) de que a criatividade é uma característica/habilidade que pode sim, ser aprendida e, a cada dia mais aperfeiçoada. E mais… você vai começar a sentir a criatividade fluindo nos seus planejamentos e no desenvolvimento de suas aulas. E para isso vamos deixar alguns exercícios para você treinar.
Então vamos lá... Descobrir a fórmula da criatividade?
Primeiro, vamos apresentar um conceito de criatividade. Dave Stewart e Mark Simmons, autores de livros que tratam da criatividade nos negócios, definem assim: “Criatividade é mais que produzir ideias; elas precisam ser novas, mas também úteis.”
Gosto muito da definição deles, porque ela traz o elemento de utilidade, de eficácia e da geração de resultados da criatividade. E dependendo da intencionalidade do que foi gerado é preciso sim, que traga resultados.
E isso já vai ao encontro de que a criatividade não é uma habilidade apenas de artistas. Uma música, uma obra de arte, por exemplo, mexe com nossas emoções. Como é maravilhoso ver, sentir, ouvir e se encantar com essa abordagem da criatividade dos artistas! Mas, e a modernização de algum serviço na escola, um jeito mais rápido e seguro de se fazer algo? Não seria criatividade? Um novo jeito de trabalhar com algum conteúdo do seu componente curricular? Também não seria?
Desmistificando a ideia de que ser criativo é apenas para artistas, para pessoas que possuem habilidades com as artes, depreendemos que existem várias formas e áreas para exercitar a criatividade.
Bom, já sabemos o que é criatividade e que devemos eliminar os preconceitos, aquelas ideias e pensamentos preconcebidos de que criatividade é para poucos e só para artistas.
E como sabemos disso?
Aprendemos sobre isso, lendo bons artigos, pesquisando, vendo vídeos, buscando o nosso desenvolvimento profissional, colocando em prática as aprendizagens e nos conectando com pessoas que gostam de aprender e compartilhar. Atualizar-se constantemente te torna mais criativo.
Então vamos avançar para outra etapa dessa fórmula: Qual será? Qual será?
Fazer perguntas. Isso mesmo!
“Mas eu quero respostas para ser mais criativo e você vem me falar que tenho é que fazer perguntas? Não estou entendendo!”
Você vai entender.
Sabe aquela frase do canal Futura: “Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas! Faz todo sentido na geração de ideias criativas. Isso porque respostas prontas são desafios já explorados. As respostas são necessárias e essenciais para resolvermos problemas e situações desafiadoras, mas num mundo em constante transformação, com uma evolução exponencial, na maioria das vezes, precisamos de respostas mais criativas para os inúmeros desafios que enfrentamos diariamente e, a criatividade entra em cena quando fazemos boas perguntas para os desafios não esperados.
Tudo isso para te dizer que fazer perguntas vai levar você à geração de ideias e portanto, te tornará mais criativo e, a partir delas, poderá criar uma lista de possíveis respostas. Perguntar a si mesmo(a) é um exercício fantástico para gerar ideias. E quando estamos em times então… Aí que a imaginação vai longe e muitas ideias surgem, o famoso brainstorming, chuva de ideias, ou toró de palpites, como se fala aqui em Minas.
Acredito que, nestas alturas, a fórmula da criatividade esteja quase desvendada para você. Mas antes de chegar nela, vamos sugerir alguns exercícios para te ajudar a gerar aulas criativas:
1- Pare por um tempinho e faça perguntas sobre como você pode fazer algo que precisa, de forma diferente e que seja útil. Tenho certeza que alguma boa ideia e criativa virá.
Sim, a minha fica bem à minha frente, num quadro cheio de post its que tenho no meu home office. Podem ser ideias malucas. Assim, toda vez que estou meio sem ideias, recorro à minha listinha. Não criamos do nada e ler a minha listinha me faz conectar com ideias já utilizadas, mas que podem me levar à novas ideias.
Inspire-se nessas ideias e crie a sua listinha:
- Crie uma atividade gamificada.
- Simule um jogo de futebol com o assunto estudado na aula. (Ideia maluca, né? Será que dá? Não sei, mas vou deixar registrada, vai que essa ideia me conecta com outra e dá jogo.)
- Leve a turma para criar um telejornal.
- Ensine seus alunos a criarem stopmotion e promova um festival de cinema com as criações deles.
- Crie bingos com os conteúdos trabalhados.
- Faça um caça ao tesouro.
- Realize uma mostra fotográfica com imagens capturadas pelos alunos e relacionadas ao objeto de conhecimento em estudo.
- Desenvolva estudos de casos.
- Leve a turma a criar suas próprias fábulas e publique em forma de eBook. Selecione habilidades socioemocionais para serem o pano de fundo das fábulas.
- Criem juntos um almanaque com vários textos úteis para as famílias. Lembre-se de aproveitar conceitos trabalhados nos componentes curriculares.
- Explore gêneros textuais diversos trazendo-os para contextos reais, pois se tornarão mais significativos.
- Crie uma página na web, usando o Google Sites, para você publicar as obras de seus alunos.
- Aprenda a usar metodologias ativas, ferramentas digitais e explore as diversas possibilidades com a utilização delas.
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E vamos à nossa fórmula! Como não temos respostas prontas e as verdades são provisórias, você pode criar a sua da maneira mais significativa para você. Eu criei a minha que, por enquanto, está assim. E se te ajudar a se tornar um(a) professor(a) mais criativo(a) use-a à vontade, porque ela é nossa. E neste caso, a ordem dos fatores não altera o produto.
- Reconhecer que criatividade não é habilidade apenas dos artistas.
- Fazer perguntas, registrar todas as ideias que pensar e selecionar as que considerar melhores.
- Ter um rol de possibilidades à mão.
- Exercitar a criação, brincar com as ideias, pois quanto mais você cria, mais ideias terá.
- Atualizar-se em metodologias e recursos didáticos (digitais e analógicos), acompanhar as inovações, estar sempre conectado com novas possibilidades, participar de redes de aprendizagem.
Concluímos destacando que em 2017, as Nações Unidas reconheceram oficialmente o dia 21 de abril como o Dia Mundial da Criatividade e Inovação para aumentar a conscientização sobre o papel da criatividade em todos os aspectos do desenvolvimento humano. E na sala de aula, além de ser imprescindível, ela compõe as competências gerais da BNCC.
Se queremos estudantes criativos, temos primeiro que desenvolver uma docência criativa.
FANTASTICO
ResponderExcluirQue bom Prof. Júlio que gostou. E como conheço você, já deve colocar tudo isso em prática. Abraço.
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